Ando a sentir-me extremamente sensível, por estes dias.
Principalmente quando vejo filmes antigos, da década de 80, com os actores que nessa altura estavam nos seus trinta anos.
E dou por mim a pensar que passaram 25 anos e que os então jovens actores têm hoje cinquenta e tal anos, alguns quase a entrar nos sessenta.
E penso que daqui a 25 anos estarei na mesma situação que eles.
Parvoíce a minha. Terei a mesma idade que eles têm agora, mas não terei, quase de certeza, os milhões de dólares/euros que eles têm na sua conta bancária.
Mas também não é isso que realmente importa. Se quiserem reler, por esta altura, a primeira frase do parágrafo anterior, verão que se encaixa perfeitamente.
Mas insisto, não é o dinheiro que importa realmente. Se fosse, há muito que teria aceite ir trabalhar fora do país, e ganharia muito dinheiro, e conviveria profissionalmente com pessoas que me transmitiriam experiência e conhecimento.
Em vez disso, opto por viver algo de diferente. A família, e os amigos. Para mim, tesouros de valor incalculável.
Mas este pequeno planeta que nos carrega a todos nunca mais passará exactamente por este ponto que agora cruza, no espaço infinito. E isso significa que, por mais que julguemos que os dias se repetem para sempre e que o que não fazemos hoje poderemos fazer amanhã, estamos errados.
Completamente errados.
E é isto que por estes dias sinto, uma vontade enorme de conhecer, viajar, sentir, conhecer, experimentar, provar, de gravar na memória aquilo que um dia, daqui a muitos anos, espero, me vai acompanhar para outro sítio, se este existir. Serão todas essas vivências que me colocarão um sorriso nos lábios, nesse dia.
E como é que eu sei que é isto que sinto, e não outra coisa qualquer?
Bem, porque não tenho os mamilos sensíveis e também porque não sou gaja. Se fosse, isto tudo não era mais do que TPM.
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